quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Transtorno Dissociativo de Identidade

Percebi que andei muito reclusa estes últimos dias, apenas me afundando na minha intensa escuridão. Por mais sombrios que tenham parecido alguns dos meus últimos post's, provenientes intimamente da minha imaginação fértil e de algumas influências, como Stephan King e André Vianco, quero abrandar a situação. Quando iniciei este blog, não imaginei quanta coisa eu teria para escrever, porém tenho diversas, mas por falta de tempo, não tenho como revisar e postar.
Um assunto intrigante, que eu tenho lido ultimamente são de pessoas com 'dupla personalidade' ou 'múltiplas personalidades', estes termos são os mais conhecidos, porém foram descartados.
Uma das razões para a decisão da comunidade psiquiátrica para mudar o nome do transtorno de múltipla personalidade para transtorno dissociativo de identidade é que “múltiplas personalidades” é um termo que transmite uma visão um pouco enganadora.
Uma pessoa diagnosticada com transtorno dissociativo de identidade sente como se ela tem dentro de si duas ou mais entidades, ou de estados de personalidade, cada um com sua própria forma independente de se relacionar, de se perceber, de pensar e de lembrar sobre si mesma e de sua vida.
Se duas ou mais destas entidades assumem o controle do comportamento da pessoa em um determinado momento, um diagnóstico de transtorno dissociativo de identidade pode ser feito.
Estas entidades já foram muitas vezes chamadas de “dupla personalidade”, embora o termo não reflita exatamente a definição comum da palavra como o total do nosso aspecto psicológico.
Outros termos freqüentemente utilizados por terapeutas e psiquiatras para descrever essas entidades são as seguintes: “personalidade suplente”, “Alters”, “parte subliminar”, “estados de consciência alterados”, “ego afirmativo,” e “identidade superior ou inferior”.
É importante manter em mente que, embora estes estados suplentes possam coexistir, eles parecem ser muito diferentes entre si, porém todas estas manifestações estão inseridas numa mesma pessoa que sofre desse transtorno.
Por fim, existe tratamento, para cada caso de transtorno, sendo ele do mais ameno ao intenso, o tratamento é específico, sendo moldado a cada caso, fazendo com que a pessoa, supere e aprenda a lidar com a situação. A abordagem mais comum em relação ao tratamento leva em consideração os sintomas, para assegurar a integridade do próprio indivíduo, e reconectá-lo às duas diferentes identidades, levando-o a estabelecer uma única identidade funcional. Existem, entretanto, outras modalidades respeitadas de tratamento que não dependem da integração das identidades separadas. O tratamento também pode ajudar o indivíduo a expressar e processar de forma segura suas memórias dolorosas, desenvolvendo novos estilos de vida, restaurando a funcionalidade e melhorando os relacionamentos.

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