E um pensamento que irrompe, em dado instante
numa hora incerta,
como uma borboleta negra, esvoaçante
por uma janela aberta.
Uma tristeza cinzenta
se apodera do coração
e o encobre como uma nuvem ameaçadora
de tormenta
num céu de verão.
E por instantes (que parecem sem fim)
o dia vira noite para mim . . .
É quando eu penso que há de chegar esse dia,
- e ele inevitàvelmente chegará -
em que teremos que nos despedir
(meus deus, quando? quando?)
- em que um de nós terá que partir,
e o outro ficará, mas ficará sabendo que não adianta
ficar esperando . . .
numa hora incerta,
como uma borboleta negra, esvoaçante
por uma janela aberta.
Uma tristeza cinzenta
se apodera do coração
e o encobre como uma nuvem ameaçadora
de tormenta
num céu de verão.
E por instantes (que parecem sem fim)
o dia vira noite para mim . . .
É quando eu penso que há de chegar esse dia,
- e ele inevitàvelmente chegará -
em que teremos que nos despedir
(meus deus, quando? quando?)
- em que um de nós terá que partir,
e o outro ficará, mas ficará sabendo que não adianta
ficar esperando . . .
J. G. de Araujo Jorge
Nenhum comentário:
Postar um comentário